União não quer dizer unanimismo.
Ninguém deverá defender seguir cegamente alguém, abdicando
da sua inteligência e da sua opinião.
Ninguém quer unanimismo no Benfica.
Eu, pelo menos, não quero!
Mas defendo sim a união e neste caso, em torno do presidente
Luís Filipe Vieira e da sua (nossa) direcção.
Pelos visto não sou o único e até outros consócios que
ponderaram candidatar-se no passado, agora defendem o mesmo:
Só não concordo com que a principal razão de os benfiquistas
estarem unidos, seja para combater um adversário comum, neste caso o Porto.
Seja o Porto, seja o Sporting, seja o Estoril, o Milan, o
Carcavelinhos, ou o Real Madrid…
O meu benfiquismo não se define por contraste, ou “em
oposição a”.
Devemos estar unidos por nós, pelo Benfica.
Liberdade para falar e criticar (nos fóruns próprios), sim
senhor.
Possibilidade de apresentação de listas e projectos
alternativos, nos processos eleitorais definidos pelos nossos estatutos, sim
senhor, também.
Mas quando findam as eleições e as assembleias, deixemos as
nossas vaidades de lado e rememos todos para o mesmo lado.
Contudo, apesar de não me parecer que a principal razão de
devermos estar unidos seja a de nos protegermos do Porto, não nos esqueçamos
que essa é também uma razão válida, apesar de acessória.
Também unidos mais facilmente lutaremos contra situações
ocorridas no passado e que ainda continuam a ser tentadas, como por exemplo: